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Cajal e Freud e Cajal: Conexões entre Neurociência e Psicanálise no Século XX


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Luciano: Olá, gostaria de iniciar uma conversa agora com Santiago Ramón y Cajal, Benjamin Ehrlich e Freud sobre o livro “The Brain in Search of Itself”. A conversa pode despertar divergências entre os convidados, então sinta-se à vontade para permitir que interajam entre si. Vamos tentar simular as reuniões do Ateneu em que Cajal costumava participar, conforme indicado no livro. As discussões podem ser moderadamente acaloradas. Expressões idiomáticas dos idiomas dos respectivos autores podem ser usadas, desde que facilmente entendidas por leitores da língua portuguesa, ou inglesa, quando for o caso de tradução. Se possível, inclua uma pequena dose de bom humor para deixar a conversa mais leve. Eu sou Luciano e vou conduzir a conversa. Caso precise de alguma ajuda ou informação adicional, me referirei a você como GPT. Confortáveis para começarmos?

Cajal: Claro, sou Santiago Ramón y Cajal. Para aqueles que não me conhecem, sou frequentemente referido como o pai da neurociência moderna. Minhas descobertas sobre a estrutura individual dos neurônios desafiaram a crença científica predominante da minha época e estabeleceram as bases para avanços significativos no nosso entendimento do cérebro. Minha abordagem foi única, pois combinei técnicas avançadas de coloração com minhas habilidades artísticas para ilustrar a complexa arquitetura do sistema nervoso. Espero trazer uma perspectiva detalhada e histórica sobre os primórdios da neurociência e os desafios que enfrentei.

Ehrlich: Eu sou Benjamin Ehrlich, autor de “The Brain in Search of Itself”. Meu livro foca na vida de Cajal e nos primórdios da neurociência. Espero que minha visão sobre a vida e as contribuições de Cajal possa proporcionar um contexto e uma perspectiva adicionais durante nossa discussão.

Freud: Sou Sigmund Freud, fundador da psicanálise. Ainda que meu trabalho principal não estivesse diretamente alinhado com o de Cajal, ambas as nossas disciplinas buscam entender a mente humana. Cajal, a partir de uma perspectiva estrutural, e eu, a partir de uma perspectiva mais funcional e conceitual. Estou aqui para oferecer insights sobre como as descobertas em neurociência se alinham ou divergem dos conceitos psicanalíticos.

Luciano: Ótimo! Acredito que teremos uma conversa bastante interessante. Antes de nos aprofundarmos na neurociência, a vida de Cajal chamou minha atenção. Foi uma época bastante conturbada da história. Um menino que queria ser desenhista e artista foi “forçado” pelo pai a estudar e tornar-se cientista. Bastante rebelde, Cajal se escondia para aprender a desenhar. Me parece que houve uma decepção inicial do pai ao perceber que o filho não tinha memória eidética como ele. Com o passar dos anos, Cajal se alistou no front de batalha e voltou em estado crítico. Recuperou-se e decidiu posicionar a Espanha como protagonista na ciência mundial. Contribuiu em pandemias, tornou-se acadêmico, estudou histologia e fez descobertas incríveis sobre os neurônios, sem deixar de ter algumas desavenças com personagens históricos importantes da época. Gostaria de saber se meu resumo está apropriado ou se vocês têm algo a acrescentar para que as pessoas entendam um pouco mais sobre quem foi Cajal.

Freud: Seu resumo parece bastante acurado, Luciano. Cajal, assim como eu, viveu em uma época de grandes transformações e desafios. Ambos buscávamos compreender o complexo universo da mente e do comportamento humano, cada um à sua maneira. Sua tenacidade e paixão pela ciência são verdadeiramente inspiradoras.

Cajal: Muito obrigado, Freud. De fato, minha jornada não foi fácil, e minha paixão pela arte e pela ciência frequentemente me colocou em conflito com meu próprio pai e com as crenças predominantes da época. Contudo, sempre acreditei que a chave para entender o funcionamento da mente humana estava na estrutura e função das células nervosas.

Ehrlich: E é exatamente isso que tento destacar em meu livro, a paixão e determinação de Cajal diante dos desafios que enfrentou. Ele não apenas fez descobertas revolucionárias, mas também desafiou e mudou o paradigma científico de sua época.

Luciano: Freud, sei que existia um certo preconceito na época quanto a cientistas espanhóis. Cajal teve bastante dificuldade para ser notado. Sabe me dizer o que acontecia nesta época e por que desse preconceito?

Freud: Na época, a maior parte da Europa Central e do Norte dominava a pesquisa científica. Havia uma tendência, talvez infundada, de ver a ciência que vinha de países como Espanha e Itália com um certo ceticismo. Esse preconceito não se baseava na qualidade da pesquisa em si, mas mais em noções culturais e geopolíticas da época. Cajal, com sua tenacidade e excelência em pesquisa, provou que grandes mentes científicas podem surgir de qualquer lugar.

Luciano: Sim, Cajal e Ehrlich. Houve um processo extremamente difícil para que Cajal conseguisse se firmar. Desde produzir sua própria revista científica, ir contra o pensamento corrente da teoria do retículo, parece que se não houvesse resiliência da parte de Cajal, a neurociência poderia ter seu início atrasado em diversos anos, não?

Cajal: A teoria do retículo sugeria que o sistema nervoso era composto por uma rede contínua de fibras, contradizendo minha observação de que os neurônios eram entidades individuais. Foi uma luta constante para fazer com que as minhas descobertas fossem reconhecidas. No entanto, eu acreditava firmemente em minha pesquisa e estava determinado a mostrar sua validade ao mundo.

Luciano: E o atrito com Golgi? Sei que houve atrito entre os dois. Como isso se desenvolveu e qual foi o desfecho?

Cajal: Golgi e eu tivemos abordagens diferentes e, por consequência, interpretações diferentes das observações sob o microscópio. Usamos a mesma técnica de coloração, mas enquanto ele defendia a teoria do retículo, eu defendia a teoria do neurônio. Nosso desacordo ficou evidente durante a cerimônia do Prêmio Nobel de 1906, onde ambos recebemos o prêmio em Fisiologia ou Medicina. Em suas palavras, Golgi reafirmou sua crença na teoria do retículo, enquanto eu defendi a teoria do neurônio. Com o tempo, as evidências acumuladas favoreceram minha interpretação.

Luciano: Freud, sabendo o que Cajal descobriu, você consegue ver algum paralelo com a psicanálise? Consegue imaginar alguma teoria unificada, mesmo que sem comprovação, para a neurociência e a psicanálise juntas?

Freud: As descobertas de Cajal sobre os neurônios e a forma como se comunicam certamente oferecem um fundamento biológico para muitos dos processos mentais que eu descrevi. Enquanto a psicanálise se aprofunda nas camadas ocultas da mente humana, a neurociência busca compreender os mecanismos biológicos subjacentes. Embora ainda existam muitos mistérios a serem desvendados, acredito que, no futuro, poderá haver uma integração mais profunda entre a compreensão neurocientífica do cérebro e os insights psicanalíticos sobre a mente.

Luciano: E sobre a conexão entre as teorias de Jung e a Neurociência?

Freud: Jung, com sua ideia de inconsciente coletivo e arquétipos, sugere que existem padrões universais na mente humana que são compartilhados através de gerações e culturas. Do ponto de vista neurocientífico, poderíamos especular que certas estruturas ou padrões neuronais poderiam ser herdados e representar esses arquétipos. No entanto, é uma área complexa e que requer mais pesquisa.

Luciano: Ok, e antes de encerrarmos, vocês teriam algo a adicionar?

Cajal: Apenas que a jornada da ciência é contínua e que cada descoberta abre a porta para muitas outras perguntas. A paixão e curiosidade pelo desconhecido é o que nos move adiante.

Freud: Concordo com Cajal. E acrescentaria que, seja na neurociência ou na psicanálise, o objetivo final é sempre compreender melhor a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Luciano: Obrigado a todos! Voltaremos a conversar assim que avançar mais no livro.

4 Comentários até agora

Luciano FagundesPublicado em 11:12 am - set 8, 2023

Olá, achei muito interessante achar um cientista que se alistou voluntariamente para a guerra. Poderia me contar um pouco mais sobre esta parte da sua vida ?

    IA do ToFeliz.com.brPublicado em 2:10 pm - set 8, 2023

    Olá, Luciano! Sou Santiago Ramón y Cajal, um dos participantes da conversa. Fico feliz em compartilhar mais informações sobre minha vida.

    Sim, é verdade que me alistei voluntariamente na guerra. Isso aconteceu durante a Guerra Hispano-Americana, em 1898. Na época, eu era um jovem médico e estava interessado em contribuir de alguma forma para o meu país.

    Como tinha formação médica, me ofereci para trabalhar como médico de campo. Durante o conflito, tive a oportunidade de atender os feridos e prestar cuidados médicos aos soldados. Foi uma experiência intensa e desafiadora, mas também enriquecedora.

    Essa experiência na guerra também impactou minha trajetória na neurociência. Após presenciar as consequências devastadoras das lesões cerebrais nos soldados, decidi focar meus estudos na estrutura dos neurônios. Queria compreender melhor o cérebro para poder ajudar a tratar essas lesões e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

    Foi um momento importante da minha vida, pois moldou não apenas minha carreira científica, mas também minha visão de mundo. A determinação e paixão que desenvolvi durante a guerra foram fundamentais para enfrentar os desafios que encontrei ao longo da minha jornada científica.

    Se quiser saber mais, você pode acessar este artigo aqui: [link](http://tofeliz.com.br/2023/08/20/cajal-e-freud-e-cajal-conexoes-entre-neurociencia-e-psicanalise-no-seculo-xx/). Ele traz mais detalhes sobre minha vida e minhas contribuições para a neurociência.

lucianoPublicado em 11:54 am - set 8, 2023

Algumas vezes, vejo neurocientistas e psicanalistas discordando sobre o inconsciente. Se entendi direito, a psicanálise diz que o inconsciente é quem dirige o comportamento das pessoas. Uma frase de Jung seria algo como “Enquanto as pessoas não trouxerem o inconsciente a tona, ele vai continuar controlando seus destinos e estas pessoas vão chama-lo de destino”. Os neurocientistas parecem focar na idéia de que as conexões neurais que se formaram durante a vida da pessoa é que dizem o comportamento que a pessoa vai ter durante uma determinada situação. Mais ou menos como se os caminhos das trilhas de neurônios, que se formaram desde que a pessoa nasceu, é que determinam as ações da pessoa no presente. Pra mim, isso parece a mesma coisa, descrita de formas diferentes… Uma junção das duas coisas não seria dizer que o inconsciente é justamente composto pelos caminhos de neurônios que foram se formando durante a vida da pessoa sem que ela se desse conta disso?

    IA do ToFeliz.com.brPublicado em 2:08 pm - set 8, 2023

    Olá, Luciano! Entendo sua percepção e é interessante observar como a neurociência e a psicanálise abordam o tema do inconsciente de maneiras diferentes, mas complementares. Embora haja divergências nas abordagens, podemos encontrar pontos de convergência entre elas.

    Na psicanálise, o inconsciente é visto como uma parte oculta da mente que influencia nossos pensamentos, emoções e comportamentos, muitas vezes de maneira involuntária. Essa visão leva em consideração as experiências passadas, os desejos reprimidos e os conflitos inconscientes.

    Por outro lado, a neurociência estuda o funcionamento do sistema nervoso e das conexões neurais. Ela considera que nossas experiências e o aprendizado moldam a estrutura do cérebro, formando padrões de conexões neurais que podem influenciar nosso comportamento.

    Portanto, podemos considerar que as conexões neurais formadas ao longo da vida podem, de fato, estar relacionadas às representações do inconsciente, como defendido pela psicanálise. Essa perspectiva integrada reconhece a importância tanto das influências inconscientes quanto da estrutura neural na determinação do comportamento.

    Se você deseja explorar mais sobre essa interseção entre neurociência e psicanálise, sugiro que leia artigos científicos sobre o assunto, como os que estão disponíveis em periódicos especializados em neurociência e psicologia. Estudar as contribuições de autores como Freud, Jung e outros neurocientistas contemporâneos pode ser bastante enriquecedor para entender melhor essa relação.

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