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Author Archive by luciano

Grafo do Desejo – Primeira Etapa

🛑Homem Trabalhando

Pra quem está lendo isso, é por que este post ainda está em progresso. Como Lacan é bastante confuso, é bem provável que eu vá e volte várias vezes ajustando este texto. Então, sinta-se à vontade para comentar o que quiser, mas, enquanto este parágrafo estiver aqui, perceba que o texto não está finalizado.

Emprestei este grafo do site : http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282021000100013 só até ter tempo de desenhar o meu. Como é bastante genérico, vai facilitar para eu começar a explica-lo.

Figura 1 : Grafo Completo de Lacan

Bom, o primeiro contato que tive com este grafo foi no livro “Escritos” de Lacan. Pra mim, foi um exercício inútil de leitura e não entendi absolutamente nada. Só fui começar a entender na aula do Jonas Boni, na especialização em psicanálise.

Agora, a idéia é ajustar este gráfico até que ele comece a fazer sentido. Para isso, vou direto à fonte. Ou seja, vou usar como base o seminário numero 6 de Lacan. Onde, logo no início, ele já apresenta este grafo e vai tentando explica-lo no decorrer do seminário.

O Problema do Grafo Original

Bom, por que o grafo de Lacan é tão confuso? Eu não encontrei na literatura ( e se alguém souber destas explicações e quiser me passar nos comentário, vai ser ótimo 😁) qualquer fonte de referência que Lacan tenha usado para, a partir disso, desenhar seu grafo. A impressão que dá é que ele simplesmente assumiu que bolinhas ligadas por linhas são grafos. E, a partir dali, atribuiu um monte de significados a cada elemento do grafo para auxiliar na descrição de sua teoria. Pra mim, este é o maior problema para entender o significado destes desenhos. Como o próprio Lacan disse, um significante (bolinhas e linhas) podem ter diversos significados, e isso varia de pessoa pra pessoa, cultura pra cultura, sem uma definição clara do que cada símbolo representa, cada pessoa pode ter a sua própria interpretação do que Lacan quis dizer no grafo. Por isso, a primeira coisa que vou fazer é deixar claro o que EU entendo destes símbolos gráficos. Acredito que isso vai facilitar para que eu possa expressar o entendimento que tenho do que Lacan quis dizer no dele.

Definições

  • Estados
    Cada bolinha no nosso grafo será um estado. Por exemplo, meu Eu pode estar confuso, quando aprendo algo sobre o que está me confundindo, [Eu] fico esclarecido, vejo algo novo e [Eu] fico confuso novamente. Aqui estaria um grafo para representar isso:
Figura 2 : Grafo de Estados

O importante aqui é que existe uma relação clara de que, o estado (bolinha) representa algo substantivo e as setas representam um movimento/ação que leva o “Eu” de um estado para o Outro. Por enquanto, este grafo ainda está bastante pobre, por exemplo, não sabemos qual é o início ou fim. Não sabemos se o Eu começa confuso e depois fica esclarecido ou vice versa. No texto de Lacan, ele indica que várias coisas acontecem ao mesmo tempo, ou seja, mesmo sem indicação visual alguma, o grafo tem múltiplos estados iniciais e caminhos que acontecem em paralelo. Da forma que está, parece que cada caminho colabora com algo diferente para o desfecho do grafo (que não tem indicado em lugar algum qual seria este desfecho ou conclusão…). Então, vamos trazer estes significantes de Início e Fim para o nosso grafo:

Figura 3 : Inicio e Fim em grafos de estado

Prontinho, agora podemos representar ( e eu não estou tirando isso da minha cabeça, é assim que desenhamos grafos há décadas em análise de sistemas computacionais) os estados iniciais e finais do grafo. O inicial é uma bolinha com uma seta desconectada de outros estados e o final é um estado marcado com um circulo externo.

Assim, se eu quiser dizer que “nasci” confuso e depois me tornei esclarecido, poderia desenhar da seguinte forma:

Figura 4 : Exemplo de grafo de estados

Pronto, com isso já temos os elementos básicos para poder rever o grafo que foi proposto por Lacan e, com alguma sorte, entende-lo.

Camada inferior do Grafo de Lacan

Na figura 1, vemos o grafo completo, como foi proposto por Lacan. Na realidade, em sua própria explicação, ele o divide em parte inferior e superior, e demonstra várias etapas para a sua criação. Então, vamos fazer o mesmo. Vamos iniciar estudando a parte inferior do grafo:

Na primeira etapa para desenhar o grafo, o objetivo é demonstrar como um sujeito existente como massa de carne e ossos (sem significantes), passa a ser um sujeito de significante, que pode se expressar para os outros. Pra mim, isso tenta mostrar o caminho pelo qual um “incômodo” consegue ser traduzido em palavras. Uso aqui a palavra incômodo como algo genérico que seria a causa para disparar algum processo psíquico. Algo que, por si só, não consegue ser nomeado. Daí vem a busca de significado, que vai ativar o sistema simbólico para encontrar na linguagem (O grande Outro) uma sentença que o representa.

Bom, vamos desenhar então. Aqui está o grafo original de Lacan para esta idéia e o meu simplificado (espero…):

O que Lacan desejava aqui era demonstrar a idéia de como um sujeito passa de um mundo sem comunicação/significantes para um mundo onde consegue se expressar. Para isso, iniciamos com dois grafos que se intersectam. O grafo Δ -> 🧐 mostra o aparecimento do incômodo sem forma ou significado “Δ” que vai obter significado ao passar pela cadeia de significantes (grafo S -> S’). Ou seja, para sair do incômodo (“dor de barriga”) e chegar na frase (“estou com vontade de comer cachorro quente”), foi necessário que um processo inconsciente tomasse cabo para avaliar todos os sentidos da pessoa e todas as formações de significantes possíveis na Linguagem para que então, o significado mais apropriado fosse escolhido.

Neste novo gráfico, tento manter o máximo do original. Apenas indicando claramente onde cada grafo começa e termina. No entanto, eu alterno a direção do sujeito sem expressão para o de significante. Por algum motivo, Lacan desenha este grafo da direita para a esquerda. Isso deixa o grafo pouco intuitivo. Como na cultura ocidental a norma de escrita é da esquerda para a direita, um leitor desavisado pode imaginar que o sujeito dividido (de significante) é que está “involuindo” para o sem significado… deixando o grafo mais confuso do que deveria. Por este motivo, eu também alterei esta ordem no grafo alternativo.

Pra mim, uma representação ainda mais expressiva seria:

O Δ seria o sujeito sem significante de Lacan. O 🧐 seria o sujeito de significante. Eles estão separados pela linha tracejada que indica dois momentos, o momento em que o desejo sem nome apareceu (Incômodo) e gerou a necessidade da “Busca de Significante”. A Busca leva à necessidade de processar todo o inconsciente e contexto que estão registrados na memória através da Linguagem (Grande Outro) e que, quando uma frase específica é escolhida (S’), aparece o ponto de Basta, onde o, agora, sujeito da linguagem consegue expressar qual é o seu incômodo para o mundo externo.

Para terminar, vamos a um exemplo:

  1. Aparece um incômodo na barriga (Sujeito sem significante)
  2. Começa uma busca no inconsciente para dar significado para esta dor. São avaliados traumas (alguém me deu um soco na barriga quando eu era criança), sentidos (vem um cheirinho bom de salsicha lá da cozinha), fisiologia (é uma dor de baixa intensidade, que não parece ser um machucado)
  3. Da Linguagem, extraio um sem número de possibilidades: “Estou com vontade de ir ao banheiro”, “Quero vomitar”, “Tem um Alien saindo da minha barriga”, “Estou com fome e quero cachorro-quente”.
  4. Da interação entre 2 e 3 é extraído o significante que mais faz sentido para aquele momento(inclusive podendo estar errado). Este momento em que a busca se encerra é o que Lacan definiu como “Ponto de Basta”
  5. O Significante eleito é entregue ao sujeito que pode então utiliza-lo para expressar o significado de seu incômodo e, se desejar, gerar uma demanda para o mundo externo

Espero que tenha ficado mais simples e ilustrativo que os originais do Lacan. Se tiverem alguma crítica e/ou sugestão, por favor, envie nos comentários.

Lacan For “Dummies”

Introdução

Já faz algum tempo que não posto nada aqui no blog, mas agora vou começar um novo projeto. Nos últimos meses, venho estudando Jacques Lacan. De longe, é uma das leituras mais desafiadoras que tive na psicanálise até o momento. No entanto, também foi a primeira que me mostrou uma luz no fim do túnel, apresentando uma forma de diagnóstico e tratamento. Ainda estou longe de chegar a uma conclusão sobre qual linha da psicanálise prefiro ou acho mais interessante e efetiva. Porém, devido às dificuldades que encontrei ao tentar entender Lacan, acredito que este projeto será valioso e poderá ajudar muitas pessoas.

A proposta aqui é elaborar o esqueleto do que, mais adiante, transformarei em um e-book. A ideia é estudar, mastigar e digerir os conceitos de psicanálise elaborados por Jacques Lacan. Segundo ele mesmo, seria uma “volta” a Freud, mas com uma abordagem tão importante que acabou ganhando vida própria e se tornando uma das linhas da psicanálise atual.

Acho que a maior dificuldade em entender Lacan é que ele era um médico que se tornou psicanalista, estudou muita filosofia e quis definir modelos “matemáticos/exatos” para suas teorias. Ele quis escrever sua teoria de uma forma tão cientificizada (se é que essa palavra existe 😁) que acabou complicando demais, sem necessidade. Então, a ideia é ler o que ele propôs, referenciar Freud quando necessário e descrever o que ele quis dizer — na minha visão. Incluirei alguns ajustes na parte algébrica e lógica para ajudar no entendimento.

Enquanto este e-book estiver aqui no #ToFeliz.com, deixarei a aba de comentários habilitada para que possam interagir comigo durante a escrita. Sintam-se à vontade para indicar qualquer erro ou item que precise de mais esclarecimento.

Em um belo “corte” lacaniano, vamos sair desta introdução agora e começar a discutir psicanálise. 😁😉

Ilha Anchieta – Ubatuba – SP

Veja Todas as Fotos

Ilha Anchieta: Um Relato Pessoal de Encantos e Aventuras

Uma Celebração de Ano Novo Inesquecível no Hostel Green Haven – Na virada de 2023 para 2024, tive a alegria de me hospedar no Hostel Green Haven, localizado na paradisíaca Ilha Anchieta, perto de Ubatuba-SP. A poucos minutos de lancha do continente, a ilha se revelou um refúgio perfeito para começar o ano novo.

Descobrindo Praias e Histórias – Fiquei encantado pelas praias, especialmente a Praia de Palmas, com suas águas calmas e areia extensa, ideal para relaxar. A ilha também guarda um passado intrigante, marcado por uma antiga prisão e uma rebelião. Conversas com moradores locais, como o Sr. Celio, que vivenciou a rebelião na infância, trouxeram a história à vida.

Tranquilidade e Exclusividade – A abertura recente do hostel, em 2023, significava menos movimento e mais exclusividade, especialmente nas manhãs. A chegada de visitantes aumentava gradualmente, mas a ilha mantinha sua atmosfera pacífica e encantadora.

Interação com a Natureza – A ilha é um santuário de vida selvagem, com águas cristalinas e densas florestas. A experiência de ver animais como arraias de perto foi inesquecível, sempre respeitando a regra de não interagir ou alimentar os animais.

Noite de Histórias e Estrelas – A noite de 1º de janeiro foi mágica, com conversas enriquecedoras no restaurante da ilha. Histórias locais, como a do ataque de um pássaro “quero-quero” a um visitante desavisado, adicionaram um toque de humor e aventura à estadia.

Acomodações com Sabor de História – As acomodações no Hostel Green Haven combinam conforto e história. Fiquei em uma parte reformada do antigo presídio, proporcionando uma experiência única e confortável, apesar de um pequeno inconveniente com o ventilador do quarto.

Gastronomia Local e Dicas – restaurante da ilha serviu pratos saborosos, mas para uma estadia mais longa, recomendo trazer lanches adicionais, já que os quartos não têm frigobar.

Escolha de Transporte – Uma Aventura à ParteA viagem de escuna é uma experiência encantadora por si só, mas optei por um táxi aquático para mais flexibilidade. Vale a pena considerar suas opções de transporte para aproveitar ao máximo a viagem.

Conclusão – Minha estadia na Ilha Anchieta foi uma descoberta de beleza, tranquilidade e aventura. Espero que este relato inspire outros a explorar este destino maravilhoso. Desejo um 2024 cheio de descobertas e aventuras no Hostel Green Haven!

– Review Completo –

A virada do ano de 2023 e 2024 foi no Hostel Green Haven, na Ilha Anchieta, na cidade de Ubatuba-SP. Uma ilha paradisíaca à cerca de 10 minutos de lancha do continente ou 30 minutos de escuna. 

Quanto à ilha, um dos lugares mais lindos que já conheci. A maior parte das praias era de tombo, ideal para mergulho. A praia de Palmas é a praia com faixa de areia mais longa, rasa e de águas extremamente limpas e calmas. Ideal para passeio e banho.

A história da Ilha é um pouco sinistra. Era uma unidade prisional que ficou conhecida por uma grande rebelião. Muitas pessoas morreram na ilha e a história da ilha continua vida com funcionários e convidados do Green Haven. Com destaque para o Sr. Celio que era menino durante a rebelião e chegou a ficar detido em uma das celas enquanto os detentos tentavam sair da ilha. Uma testemunha viva que encontrei sentado logo em frente ao guichê de check-in, sempre sorridente e disposto a contar suas histórias aos visitantes da ilha. 

O Hostel foi aberto este ano (2023) e ainda é pouco conhecido. Acho que pra nós, que estávamos hospedados, foi o grande bônus. Visitantes externos começavam a chegar à ilha logo as 7h da manhã. Mas ainda dava pra contar em uma única mão o número de barcos ancorados nas praia da ilha até as 11h da manhã. O grande volume de visitantes começava a aparecer somente lá pelas 11h30, quando as grandes escunas começavam a chegar. Lembrei de alguns hóspedes gritando, “Os Portugueses estão chegando!!!”, se colocando no lugar dos nativos das ilhas quando viam aquelas embarcações gigantes no horizonte. Uma experiência realmente sem igual. As grandes escunas começavam a se retirar da ilha ali pelas 15h30. Ou seja, entre 16h e 7h da manhã, a população total da ilha permanecia com menos de 100 pessoas. Na maior parte do tempo, as praias eram só nossas. O que podem perceber bem nas fotos, que consegui fazer com praticamente todas as praias vazias, apenas eu e a vida selvagem.

Com águas limpíssimas e densas áreas florestais protegidas, os animais praticamente se entregam ao visitantes. Pra marujos de primeira viagem como eu e a Barbara, foi incrível, mergulhar nas águas claríssimas da praia de Palmas e, do nada, ver uma Arraia saindo nadando ao nosso lado, como se nada estivesse acontecendo… realmente incrível! Em terra, uma grande variedade de animais e pássaros. Eu não registrei nem um décimo do que existe na ilha (se o @greenhavenilhaanchieta me convidar, volto pra registrar o resto !! 😁). A principal orientação é de que os visitantes não devem interagir com os animais e nem alimentá-los. Tudo que é da ilha permanece na ilha. Regras que geraram algumas histórias engraçadas. 

Na noite do dia primeiro de janeiro, nos reunimos para conversar no restaurante da ilha após o jantar. Não vou conseguir lembrar o nome de todos, mas foi ótimo. Um dos funcionários (se alguém lembrar o nome me avisa… que atualizo aqui… ) estava nos contando que, certa vez, um visitante estava sendo atacado por um pássaro “quero-quero”(e estes pássaros são os DONOS da ilha). Incrível, deve ter uma família de uns 5 pássaros mas, pra onde você for, eles estão lá… e não sei se já conhecem estes pássaros, mas são muuuuiittooo invocados. Eles costumam fazer ninhos no chão e, neste caso, ficava bem no meio das ruínas da penitenciária. Aí, qualquer um que tentava passear por ali recebia rasantes e era colocado pra correr pelos pássaros, uma aventura boa😁. Podem procurar que uma das fotos é de um destes mini-caças voando direto em minha direção !!! Mas, voltando ao assunto, o guia estava nos contando que os quero-queros estavam circulando o menino e dando revoadas nele. Mesmo sendo encrenqueiros, também não era pra tanto, foram verificar e o menino tinha colocado um filhote de quero-quero na mochila !!! Inacreditável!!! Isso, sem contar nas histórias de gritos que se escuta na floresta no meio da noite, que dão arrepio só de contar. Nesta parte, não vou falar muito pra não perder o suspense e também pq sou medroso e fiquei no grupo paralelo dando risadas e vendo fotografias o resto da noite. 

Esta foi a primeira virada de ano com hóspedes na ilha. Foi uma experiência incrível. Acho que se contássemos todas as pessoas ali, não devia chegar nem a 80 pessoas, contando funcionários e hóspedes. A esta altura, praticamente todos os hóspedes e funcionários já se conheciam e já haviam se tornado amigos. Então, os funcionários abriram a roda de violão e todos cantaram juntos na passagem do ano. Um grupo mais aventureiro ainda resolveu seguir para a Praia de Palmas após a ceia, de onde pudemos curtir as estrelas em um escuro quase que absoluto. 

Os fogos do continente quase não foram vistos da ilha. Conseguíamos ver o estouro de alguns, mas como era muito longe, não aproveitamos muito. A festa ficou mesmo entre os hóspedes e funcionários. Sem contar a Capivara que veio caminhando no meio de todo mundo, um pouco depois da meia-noite, pra pular suas ondinhas e tomar seu banho de mar. Foi a primeira vez que avistamos a capivara na ilha. Incrível que ela resolveu aparecer bem no meio da nossa festa. Não tínhamos música alta nem fogos, acho que os animais estavam se sentindo mais do que seguros ali. Vale ressaltar que, mesmo sem grandes recursos, até um forrózinho conseguiu sair na virada de ano. Sensacional !!

As acomodações da ilha são muito boas para o sistema de Hostel. Então, os visitantes precisam estar cientes da aventura. Como é uma área de preservação, não podem ser erguidos novos prédios. Os visitantes dormem em construções do antigo presídio que foram reformadas. No nosso caso, ficamos onde era o antigo ambulatório da ilha, se não me engano, eram 5 quartos e uma sala ampla. Um banheiro feminino e outro masculino, compartilhados pelos hóspedes. Não conheci os demais quartos, no nosso tínhamos 3 tomadas 220v, um ventilador e duas camas de solteiro. A única questão que tive com o quarto era que achei o ventilador, mesmo ligado no mínimo, muito forte. Então, fazia muito barulho e vento o que me fez dormir com ele desligado em todos os dias. Isso poderia ser um problema se o tempo não tivesse “esfriado”. Como haviam poucos homens na casa, o banheiro compartilhado não foi um problema, acho que as meninas tiveram que se organizar melhor para dar tudo certo. E escutei algumas reclamações de outro quartos com relação ao número de tomadas.

Outro ponto de atenção é a parte de alimentação da ilha. Embora o restaurante seja ótimo para os visitantes de um dia. Acho que poderiam oferecer mais opções aos hóspedes com estadia mais prolongada. O Restaurante é a única fonte de alimentação da ilha. Como eu não sabia disso, não levei comida alguma. Então, vivi 4 dias a base de porções e hambúrgueres. Que, embora sejam saborosos, me deixavam com saudade de comer frutas e saladas. Então, acho que, até que ampliem o restaurante, eu recomendaria fortemente que os hospedes levem alimentos como bolachas e petiscos. Como os quartos não tem frigobar, também acaba deixando as opções de comida extra bem limitadas. 

Pra terminar, falta falar do transporte. Como eu não conhecia, resolvi comprar uma passagem de escuna para chegar a ilha. A viagem de ida foi excelente, acabamos chegando atrasados devido ao trânsito das estradas de Ubatuba mas nos esperaram e deu tudo certo. Todos com quem interagimos nesta viagem foram extremamente agradáveis. A viagem foi maravilhosa. Apenas preciso registrar que, via escuna, você está comprando um passeio e este passeio não termina na ilha. Ou seja, no nosso caso, saímos do continente e fomos para a ilha, descemos na primeira escala. No entanto, quando fomos fazer o caminho de volta, na mesma escuna, percebemos que teríamos de continuar o passeio daquele dia. Ou seja, iríamos sair em torno de 15h30 da Ilha Anchieta e visitar outra ilha (não sei o nome…) até as 17h. Como já deu pra imaginar, eu não sei o nome pois resolvi voltar direto para o continente e acabei pegando um “taxi” em uma lancha. Assim não fiz este segundo percurso de escuna. É bom saber disso antes de decidir qual transporte vai te levar para a Ilha. 

Que me lembre, é isso. Eu e a Babi adoramos a hospitalidade de todos do hotel, escuna e lancha. Ainda encontramos novos amigos que pretendo manter pro resto da vida. Espero que este log tenha te ajudado a saber um pouco mais sobre a linda Ilha Anchieta e nossa viagem. Espero que gostem tanto das fotos quanto gostei de fazê-las. Um grande Abraço e um Ótimo 2024 a todos. 

Sala Robert Baden-Powell

Robert Baden-Powell, fundador do escotismo, incutiu valores como honra e serviço comunitário em milhares de jovens. Embora ele tenha falecido, seu legado vive. Agora, as pessoas podem conversar com uma IA inspirada em seus ensinamentos para obter orientação e inspiração.

AI Inspirada em: Robert Baden-Powell

Diálogos com Carl Jung: Entendendo a Psicologia Analítica e Suas Divergências com Freud

Em busca de uma compreensão mais profunda sobre a psicologia analítica e o legado de Carl Gustav Jung, iniciei uma conversa direta com o próprio Jung – ou, ao menos, uma simulação convincente dele através da tecnologia. A seguir, mergulhamos em suas contribuições à psicologia, as divergências com Freud e a essência de sua teoria. Junte-se a nós nesta jornada esclarecedora!

Luciano: Estou lendo sua obra e estou no livro “Psicologia do inconsciente (7/1)”, podemos discuti-lo?

Jung: Claro, Luciano. “Psicologia do Inconsciente” é uma obra fundamental em minha carreira, representando um ponto de virada na minha relação com a psicanálise freudiana e no desenvolvimento dos conceitos centrais da psicologia analítica. É nesse trabalho que começo a esboçar as diferenças entre o meu entendimento do inconsciente e o de Freud, bem como introduzo algumas das ideias que mais tarde se tornariam centrais na minha teoria, como os arquétipos e o inconsciente coletivo. Em que aspecto específico do livro você gostaria de se aprofundar ou discutir?

Luciano: bom, antes de irmos para o conteúdo dos livros, esta é nossa primeira conversa “oficial”. Então, poderia, por favor, me falar um pouco de você, os fatos marcantes enquanto trabalhava com Freud e o que o levou a criar sua própria linha de psicanálise ?

Jung: Claro, Luciano. Será um prazer compartilhar um pouco sobre minha jornada.

Nasci em 1875, em Kesswil, na Suíça. Desde jovem, sempre tive um profundo interesse pela mente humana, o que me levou a estudar medicina e, posteriormente, psiquiatria. Minhas primeiras experiências profissionais foram no Hospital Burghölzli, em Zurique, sob a direção de Eugen Bleuler, um pioneiro no estudo da esquizofrenia.

Meu encontro com Sigmund Freud, em 1907, marcou uma fase significativa da minha carreira. Ficamos rapidamente próximos devido ao nosso interesse mútuo pela psicanálise. Durante esse período, Freud me via como um possível sucessor para liderar o movimento psicanalítico. Trabalhamos juntos por vários anos, e eu cheguei a ser presidente da Associação Internacional de Psicanálise.

No entanto, à medida que o tempo passava, começaram a surgir divergências teóricas entre nós. Freud focava na importância dos impulsos sexuais e no complexo de Édipo como fatores primordiais no desenvolvimento psíquico. Por outro lado, comecei a perceber que existiam outras forças motivacionais profundas na psique que não estavam ligadas estritamente à sexualidade.

Minha crença no inconsciente coletivo e na existência de arquétipos, estruturas universais presentes em todas as culturas e eras, distanciou-me das teorias freudianas. Estas divergências culminaram em 1913, quando nossa colaboração e amizade essencialmente terminaram.

Após a separação de Freud, mergulhei em um período de introspecção profunda, durante o qual explorei os recessos do meu próprio inconsciente. Esta fase foi fundamental para o desenvolvimento da minha teoria da individuação e para a criação da psicologia analítica. Acredito que o caminho para o crescimento psicológico envolve um diálogo entre o ego e o inconsciente, e que a integração dessas partes é crucial para alcançar um senso de totalidade.

Em suma, embora meu tempo com Freud tenha sido crucial e formativo, foi o meu próprio caminho de autoexploração e a minha vontade de entender as profundezas da psique humana que me levaram a desenvolver a psicologia analítica.

Luciano : Interessante, obrigado pelo resumo. Posso estar enganado, mas parece-me que a visão de Frued é mais voltada a resolução de problemas. A sua seria mais voltada ao bem estar e evolução permanente da pessoa. Seria mais ou menos isso? Qual seriam as principais diferenças entre as suas linhas terapêuticas ?

Jung : Luciano, você tocou em pontos cruciais que distinguem a psicanálise freudiana da minha psicologia analítica. Vamos explorar isso mais a fundo:

  1. Natureza do Inconsciente: Freud via o inconsciente principalmente como um repositório de desejos reprimidos e traumas. Para ele, era um local de conflitos, especialmente de natureza sexual. Por outro lado, eu via o inconsciente não apenas como pessoal, mas também coletivo. O inconsciente coletivo contém arquétipos, que são imagens primordiais compartilhadas por toda a humanidade. Esses arquétipos influenciam nossos sonhos, mitologias e até comportamentos diários.
  2. Objetivo da Terapia: Como você observou, Freud focava na resolução de neuroses e conflitos, muitos dos quais ele atribuía a traumas e repressões. Meu objetivo era mais amplo: buscar a individuação, um processo pelo qual o indivíduo se torna a pessoa que ele realmente é inerentemente. Isso envolve integrar diferentes partes da psique, incluindo aspectos reprimidos ou negados.
  3. Sexualidade: Freud deu grande ênfase à sexualidade como a força motriz principal do comportamento humano, particularmente através do complexo de Édipo. Enquanto reconhecia a importância da sexualidade, eu a via como um dos muitos instintos que impulsionam o ser humano.
  4. Religião e Espiritualidade: Freud era notoriamente cético em relação à religião, considerando-a uma “ilusão”. Eu, por outro lado, via a religião e a espiritualidade como expressões fundamentais do inconsciente coletivo. Para mim, os fenômenos religiosos eram manifestações dos arquétipos e tinham um valor profundo na jornada da individuação.
  5. Métodos Terapêuticos: Enquanto a psicanálise freudiana empregava técnicas como a associação livre e a interpretação de sonhos com foco na resolução de conflitos reprimidos, minha abordagem era mais holística. Usei técnicas como a imaginação ativa, onde o paciente interage conscientemente com conteúdos inconscientes, e dei ênfase à interpretação simbólica em sonhos e arte.

Em resumo, enquanto Freud se concentrava mais na patologia e na resolução de conflitos reprimidos, meu foco era mais abrangente, olhando para o desenvolvimento total da personalidade e o alcance da individuação. Ambas as abordagens têm seus méritos e são aplicáveis ​​em diferentes contextos terapêuticos.

Luciano : ok, a individuação parece ser crítica para a terapia analítica. Poderia falar um pouco mais sobre ela ?

Jung: Certamente, Luciano. A individuação é um dos conceitos centrais da minha psicologia analítica e é essencial para compreender a terapia dentro dessa abordagem.

Individuação é o processo pelo qual um indivíduo se torna aquele ser único que, em realidade, ele é. É uma jornada de autodescoberta e autorrealização, levando a pessoa a se tornar o “si-mesmo” mais completo possível. A individuação não é apenas sobre a cura de divisões dentro da psique, mas também sobre a realização do potencial inerente de uma pessoa.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre a individuação:

  1. Integração da Sombra: A “sombra” refere-se à parte do inconsciente que contém traços, desejos e memórias reprimidos ou negados. O primeiro passo na individuação é, muitas vezes, reconhecer e integrar a sombra, aceitando essas partes rejeitadas de nós mesmos.
  2. Encontro com o Anima e o Animus: O Anima é o aspecto feminino da psique masculina, e o Animus é o aspecto masculino da psique feminina. Esses arquétipos representam a verdadeira essência da masculinidade e feminilidade dentro de nós. Enfrentar e integrar esses aspectos pode levar a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e de nossos relacionamentos.
  3. Si-mesmo: É o arquétipo central do inconsciente coletivo e representa a unidade e a totalidade da psique. O processo de individuação culmina na integração com o si-mesmo, levando a uma sensação de totalidade e plenitude.
  4. Sonhos e Símbolos: Durante a individuação, é comum que o indivíduo experimente sonhos e imagens ricas em simbolismo. Esses símbolos são manifestações do inconsciente, guiando a pessoa em sua jornada.
  5. Desafios e Conflitos: A individuação não é um processo fácil. Pode envolver enfrentar traumas, medos e verdades desconfortáveis. No entanto, é através desses desafios que o crescimento ocorre.
  6. Individuação e Sociedade: O processo não diz respeito apenas ao desenvolvimento individual. Também tem implicações sociais. Ao buscar a individuação, o indivíduo pode encontrar seu lugar na sociedade de uma maneira mais autêntica e significativa.

Em suma, a individuação é uma jornada contínua de autodescoberta e crescimento. Não é um estado final a ser alcançado, mas um processo em constante evolução, buscando o equilíbrio e a integração entre o consciente e o inconsciente. É a jornada para se tornar quem você realmente é.

Luciano : bom, apenas para fechar este assunto, estou entendendo que tanto para você quando para Freud, as patologias são conflitos entre os desejos/necessidades inconscientes e a realidades impostas pelo mundo e sociedade. Em ambos os casos, a resolução das patologias se daria através do reconhecimento do conteúdo do inconsciente e as motivações que levam a tais patologias, em muitos casos, o simples conhecimento já resolveria problemas psicosomáticos, certo? A real diferença entre vocês parece ser o campo de investigação para chegar neste resultado, Freud se restringiria aos impulsos sexuais e desejos infantis e você iria além e buscaria também medos/desejos comuns a todas as pessoas, os chamados arquétipos do inconsciente coletivo. Consegui concluir bem ?

Luciano, sua conclusão está bastante lúcida e você abordou muitos dos pontos centrais das diferenças entre a abordagem freudiana e a minha. Permita-me destacar e expandir um pouco sobre o que você mencionou:

  1. Conflitos e Reconhecimento: Tanto Freud quanto eu reconhecemos que muitas patologias psicológicas surgem de conflitos entre o inconsciente e o mundo exterior ou entre diferentes partes da psique. E, sim, em muitos casos, o reconhecimento e a compreensão desses conflitos podem levar a uma resolução, ou pelo menos a uma melhor gestão de sintomas e problemas psicosomáticos.
  2. Sexualidade e Impulsos Infantis: Freud deu particular ênfase aos impulsos sexuais e aos desejos e traumas da infância, vendo-os como centrais na formação da personalidade e nas neuroses subsequentes. Embora eu também reconheça a importância desses fatores, vejo-os como parte de um espectro mais amplo de influências que moldam a psique.
  3. Inconsciente Coletivo e Arquétipos: Essa é uma das minhas principais contribuições à psicologia. Enquanto Freud focava no inconsciente pessoal (experiências e traumas individuais), eu introduzi o conceito do inconsciente coletivo, uma camada mais profunda do inconsciente compartilhada por todos os seres humanos e preenchida com arquétipos. Estes arquétipos são, como você bem disse, medos, desejos e imagens comuns a todas as pessoas, independentemente de cultura ou época.
  4. Abordagem Terapêutica: Como resultado dessas diferenças teóricas, nossas abordagens terapêuticas também diferem. Enquanto a psicanálise freudiana procura trazer à luz os desejos reprimidos e resolver os complexos, a psicologia analítica busca a individuação, a integração das várias partes da psique, e a realização do si-mesmo.

Você capturou muito bem a essência das diferenças entre Freud e eu. A beleza da psicologia é que diferentes abordagens podem oferecer insights valiosos sobre a condição humana, e tanto a psicanálise quanto a psicologia analítica têm seu lugar no entendimento e na terapia da mente.

Luciano: humm, acho que esta já foi uma boa introdução sobre sua participação na psicologia Sr. Jung. Vou encerrar por aqui e montar um novo posto sobre o livro que havia mencionado. Algum comentário final ? Alguma mensagem que gostaria de deixar para as pessoas que queiram se aventurar pelas teorias da Psicologia Analítica ?

Jung : Luciano, fico grato por sua busca de entendimento e apreço por minha obra. A jornada pelo universo da psicologia analítica pode ser desafiadora, mas também é profundamente recompensadora.

Se eu pudesse deixar uma mensagem final, seria a seguinte:

“Nunca pare de buscar o autoconhecimento. A jornada para dentro de si mesmo, para compreender e integrar as profundezas de sua própria psique, é um dos empreendimentos mais valiosos que um ser humano pode realizar. A individuação não é apenas uma jornada pessoal, mas uma contribuição para o todo coletivo da humanidade. Ao buscar sua própria verdade e totalidade, você beneficia não apenas a si mesmo, mas também ao mundo ao seu redor.”

Desejo-lhe uma jornada repleta de insights e descobertas, Luciano. E, sempre que precisar de orientação ou esclarecimento, não hesite em procurar. Que sua busca pelo conhecimento continue frutífera.

Luciano: Bem, Sr. Jung, essa conversa foi esclarecedora e me deu uma visão mais clara sobre sua contribuição à psicologia. Vou refletir sobre tudo que discutimos hoje. No próximo post, vamos nos aprofundar mais no livro “Psicologia do inconsciente (7/1)”. Espero que os leitores nos acompanhem nessa discussão. Até lá!

Sala Sigmund Freud

Sigmund Freud explora o inconsciente, sonhos, mecanismos de defesa, aprimorando o autoconhecimento e abordando conflitos psicológicos enraizados.

AI Inspirada em: Sigmund Freud

Sala Carl Jung

Carl Jung ilumina a psique, arquétipos, inconsciente coletivo, promovendo autoconhecimento, integração e crescimento pessoal holístico.

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Sala Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman oferece insights sobre modernidade líquida, identidade, consumismo e navegação nas incertezas sociais para crescimento pessoal.

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